quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nota de repúdio a violência no Rio de Janeiro


Repressão mais repressão, mortes e muita violência, estereótipos com  a população pobre. Sempre criminalizaram  o povo pobre e sempre fizeram política com a pobreza, e muitos ficaram e ficaram mais ricos com  a pobreza neste país.

O sangue de pobre hoje é moeda corrente, é mais valioso do que o OURO, E essa é a forma que o estado e seu sistema militar encontraram para resolver alguns problemas sociais, há muito tempo abandonado  por eles, sempre através do terror do medo das execuções, através do extermínio é mais fácil para o estado diminuir a quantidade de pobres do que criar condições para que o povo possa viver com dignidade. 


Esse é uma forma que reacionários e assassinos do estado estão tentando programar em nosso país com o apoio da ELITE RICA, e conservadores de ultra-direita e da mídia burguesa descompromissada que ganha muito com o sangue do pobre derramado, eles discriminam  os movimentos sociais e espancam grevistas, estudantes e ainda proíbem e o povo  de trabalhar como (ambulantes, e outras formas de trabalhos informais.), forjam ações para legitimar suas reações, essa é a política de um estado covarde e fracassado, hipócrita que usa seu aparato militar e engendra políticas fascistas para tentar resolver os problemas do país (falta de moradia, escolas, trabalho, terra, saúde, etc.)

Esse é o quadro onde se encontra nosso povo pobre, aqui no ceara (lagamar,serrinha,bom jardim,servi luz,etc.), no RJ (rocinha,alemão,vila cruzeiro,Vidigal,etc.), SP (cidade Tiradentes,pantanal ,capão redondo,”cracolandia”centro) guarituba em Piraquara no Paraná onde possui a maior favela do sul do Brasil e/ou em outras países  da America latina e áfrica (Colômbia, Paraguai,Haiti,Venezuela, áfrica do sul, angola,etc.).
 

Nós estamos juntos com os povos, com as comunidades pobres; e estamos também nesta resistência, e não vamos aceitar de forma alguma essa política assassina do estado,  não vamos desistir da luta por nossos direitos, por uma sociedade igualitária e justa e sem o TERRORISMO DE ESTADO.

(Coordenação Nacional do Movimento Hip Hop Organizado do Brasil – MH2O)

Novembro 2010

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