No final do mês de Setembro, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que a prefeitura pretende aumentar a tarifa de ônibus dos atuais R$2,70 para R$2,90, ainda em Dezembro.
Um reajuste de 7,4% que estaria cerca de 3 pontos percentuais acima da inflação projetada para o período. Além do aumento na tarifa, desde então, Kassab anunciou um aumento no subsídio dado às empresas de transporte coletivo, valor que em Novembro desse ano chegou a R$600 milhões.
O Movimento Passe Livre de São Paulo(MPL-SP) afirma que ?qualquer aumento de passagem é absurdo. Todos os aumentos diminuem a nossa possibilidade de circulação na cidade, nos impedem de ir à escola, ao posto de saúde, aos parques e centros culturais, de visitar nossos amigos.
Aumento de tarifa significa excluir mais pessoas do sistema de transporte coletivo. Sistema no qual a própria existência de tarifa impede que mais de 37 milhões de pessoas o utilizem?.
?Impedir este aumento e mudar a forma que o transporte é organizado depende de nós, usuários e usuárias. Em São Paulo todos sabem que o aumento é um absurdo (...), mas é necessário que esta insatisfação individual transforme-se em mobilização coletiva, como a população de Florianópolis e Vitória que se organizou, mobilizou e barrou o aumento?.
Para denunciar o provável aumento e impedir que ele ocorra, o MPL?SP chama uma manifestação essa quinta-feira, 16/12, com concentração a partir das 16h na Pç do Ciclista (esquina da Av Paulista com a R daConsolação).
Em seguida, dia 13/01, haverá um novo protesto com concentração no Teatro Municipal a partir das 17h.
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